esconte no infinito a busca lunática
derrama no horizonte
o rio petrificado e seco do desejo
e dos olhos a sperança primeira
a cada piscar distraído,
preguiçoso, pré-ocupado
lentamente as cores se abrem
o que era pedra se fecha
oportuna hora do sonho
acordo alucinado,
atordoado, amedrontado
seguindo em frente caio no abismo
parado me pego em chamas
a dor meço
faço as contas
cá ninho, carinho
caminho
e não saio do lugar.
Mônica Fernandes
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