Não sofre. Existe, ainda que com a luz apagada. Não esconde: Numa fresta, um raio e um clarão. Ausência de despedida, perdida. Mordida que não cruza... Um sorriso.
Desnecessária resposta incontida em tempo, o segredo sólido, sórdido, esquálido. O silêncio... E as pessoas andando não pensam, sem verem. Quando menos se espera, o batom acaba, a caneta não escreve, não há mais borracha, desaparece. Lá, mais além, a natureza se incumbe da sombra irreal, avital... Imortal olimpo dos deuses, surreal.
Se pára a ação, separação. Mais um filme que passa do fim pro começo como quebra cabeça a se desmontar, no retorno à caixa: Orbital celeste cuja presença só ilumina ao estar destampado. Sobretudo, quando a libélula pode voar.
E no encontro molecular com céu e contra ele, o vento, gotícula de água... Voa em-contra, se encontra, se perde na liberdade inerente a vida. Em cada célula, espaço, poeira, inseto que engrandece pequeno ora torna-se menor.
Que, no entanto, sente-se vivo apenas pela presença e para não abandoná-la. Ficou sem, vontade.
Júlia de Mello
2 comentários:
Me fez lembrar de um clipe q vi, não sei o porquê
Movie script ending
veja no youtube quando puder
Vontade que tem a resposta!?
Bonito texto...
Espero um dia tê-la em minha biblioteca.
Abraço de aconchego.
LUUN,R.
http://rubemlum.blogspot.com
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